quinta-feira, 3 de março de 2011

apresentação de arkaneftá

caros leitores, durante os próximos dias seguirá uma prosa de 2003 com uma origem particular. creio que é necessário explicá-la - a origem, a prosa - , já que corre por aí um livro bastante belo de joëlle ghazarian, que um dia, talvez, falarei no canto literário e que se partilha com este.
em 2001-2002 comecei a praticar colagens, as três primeiras surgiram, por ordem natalícia, a partir de sião (esse volume da melhor poesia portuguesa seleccionada por al berto e paulo da costa domingos) a que dei o nome de sião revisitado, de seguida o medo de al berto cuja brincadeira se nomeou a medo aberto e o outro poema contínuo a partir, obviamente, da poesia toda de herberto helder.
a explicação de como se dão as minhas colagens já foi explicada na abertura deste blog (vd. sião revisitado), resta, pois, aquele que será o presente texto nos próximos dias. ao título escusa-se, o texto é o meu pobre e humilde elogio a herberto helder. tendo como ponto de partida a minha colagem, desconstruí-a e aumentei-a tornando-a outra coisa bem diferente, mas completamente imersa no ambiente helderiano. a numerologia que encabeça cada posta serve somente de guia aos interessados.
espero que gostem.

(para acrescentar que já é tempo de, em literatura, a colagem chegar à, ou ser tida em consideração como é nas artes plásticas. as palavras estão aí como as imagens, as formas, as figuras, as cores)

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