à tua mão
a mesma que guiada com inocência
me fechava em jarros
tornando-me guardião dos sonhos
caçador de pesadelos
e da morte que soprava
o lume pela manhã enojada a mãe deitava
o corpo apagado pelas janelas
das traseiras
onde medrava salsa coentro hortelã
eu acendia a tua imaginação
hoje são outras as químicas
para os teus olhos
ou cursos para abraçares
a tua criança interior
mas eu vivo ainda
nos bosques à beira-rio basta
a tua atenção
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