(um espanto susto arrepio)
tomando o espaço interior
(mergulha)
dobra-se e ainda o fora se sente como sendo só isso o mundo. não toda a pele somente aí onde tua mão inicia o repouso para o dia longo horas apalavradas os pensamentos tidos e não ditos ou a meio aludidos ou anulados e a decifrar.
(cuidas para ti ou murmuras
um só corpo é maior que o mundo
todo o mundo me cabe no teu olhar devolvido)
e no entanto ido passado a mão já não descansa toca acaricia o cansaço recuou já para outro lado amanhã. a mão pesa sobre o teu corpo sopesa a pele pensa-a rebele a pele e aí onde tocas meu amor tudo dura para lá do dia longo que passou
(já passou)
e adormeces e eu aqui estou insone(dorme)
enquanto a mão se afunda na pele fundando o amor(versão original aqui)
5 comentários:
Olá!
Seu blog é lindo, intenso e flui. Adorei!
Estarei por aqui!
Bom fds!
Bjs
obrigado alê. bom fim-de-semana para si também. beijos.
Minha alma notívaga se viu retratada nesse poema. Lindo o teu blog!
obrigado jac, aparece sempre. bom fim-de-semana.
é toda a profundidade do mundo e dos corpos
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