escondo a minha dor avanço
por estes lugares e estendo
a mão ao desconhecido
quem não é estranho a este mundo
tome o próximo sopro
a beleza que ainda espreita
cala as coisas escuras que são devidas de
dizer soterro grato
de te ver
quando a manhã me acode
com todo o branco da neve
entrando com a prata da lua
as janelas suam as dúvidas
basta uma gota para traçar
o mapa do que não é para aqui chamado
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