publicado em Inefável 17
um dia sem hora certa
despertas em ti um buraco negro chamado desejo
olhas em torno do centro de uma encruzilhada
de portas nas direcções de uma rosa
dos ventos
defronte a elas há a intimação
entre o lance do acaso ou a tabela
esquemática da razão só
depois da satisfação de uma solução
uma porta se abre para outras
encruzilhadas onde quer que olhes
sempre a vida te pede uma decisão
no beijo amargo da responsabilidade
2 comentários:
Gosto particularmente das ligações que o poema faz, através das quebras de texto, quebras de linha,...
dá um magnetismo à escrita.
Sempre um gosto ler.
caro miguel, muito obrigado pela visita! infelizmente não sei se continuarei a escrever por aqui, porque o novo interface do blogger não me permite escrever. um abraço.
OM Shanti
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