farpas
pedras moldam as palavras que terias
uma vez o acaso de dizê-las
quem te embriaga no aroma das tílias
agora que a memória já não é
uma suave papoila
quem te embriaga com o entardecer
a fazer sombra no rosto
a partilha
quebrada
uma fuligem na matéria das coisas
os gestos desabitados tão próximos agora
do solipsismo
da morte
da vida
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