a seca do eucalipto
cessado o grito das máquinas e sereias
o furor das cigarras celebrava o sol
comigo
a solene preguiça dos livros
eu via como caminhavam no que eu dizia
rumo ao sem-sentido no fumo
as vozes acotovelando-se
para cada um nada ser atendido
fechei os olhos
junto ao peito
devolve-me o espanto
da infância
mostra-me um coração
incorrupto
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