e uma lembrança que arda
troca o pó pelo pólen
para o que foi germine no que vem
junta uma papoila a um ramo de espigas
e lança tudo sobre o peito estendido
ao sol com as sombras à mão
junta o olhar da garça ao rio
filia-te ao que vive com a cabeça
na pedra escuta a paciência sem queixas
que te sopesa
depois parte
fala na tua língua
fala no teu canto
fala
talvez assim o vazio se esvazie
Sem comentários:
Enviar um comentário