o teu silêncio, a tua apatia, a tua ânsia de reconhecimento, a tua raiva engolida, adormecida pelo álcool, a tua displicência por habitares paraísos artificiais, tudo isso alimenta o vazio que progride. fogachos ateados quando por momento horrorizados, apagam-se rápido sem atear um fogo que iluminasse a sombra do espírito. se há um abismo intransponível fomos nós que o abrimos. pobres de mundo num reino de vazio. o que é vivo relegado numa luta para a permanência como uma segunda natureza. eu quero pôr uma pedra, erigir uma morada.
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