eis quando o deserto devém fonte de água pura e tu sacias a tua sede. estás ainda frágil, mas crês no exercício da inclinação interior. não mais imerso na desatenção do mundo, não mais à parte. tu és um grão um pouco maior de um outro pouco maior deserto. escava o teu deserto e ele sempre estará cheio e tu afundado. torna-te grão entre grãos e paira soprado, até que enfim comece também em ti a criação.
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