domingo, 6 de dezembro de 2015

o teu rosto um espelho

desarrazoada troca
de palavras
e a voz quase uivo

imerecido do gesto
do agradecimento ou
do reconhecer do afecto

não prestas disse
e de quem falava
de si ou de mim

o teu rosto um espelho de carne
onde o rancor se reflete

acordámos um silêncio
para o futuro de entre nós

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