(escura e selvagem diria
o fundo feminil
de teus olhos)
onde um pirilampo(anjo de duplo traço a néon)
regressa (da ulissíadada memória) à morada
e o dedo fluorescendo.
uma noite e a lua num banho
a ouro que sombreia o tranquilo
argênteo mar
(a pele rubra e vibra
quando tua mão
mistura sal e água de
espuma caxemira)
veloz, se esconde e aparece(tu)
onda abrasiva rolando na camafeita pérola menstruada.
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