não há nada de aburguesamento na raíz do jazz. lê, por exemplo, as auto-biografias da billie holiday (editada pela antígona) e do charles mingus (editada pela assírio & alvim) e verás as suas lutas constantes para poderem fazer o que sempre quiseram fazer, expressar-se pela música.
já por outro lado, meninos burgueses que pintam a cara de branco dizendo-se satânicos e muito maus e que em casa comem a comida da mamã, nunca passaram fome, nem a segregação e que se vissem - se ele existisse - o diabo na cara e os levasse até aos círculos mais profundos da inferno expondo-os às torturas que só o diabo se lembraria, chorariam logo por deus que os acudisse; ah, isso é que bom, aí nada cansa, o que eles dizem isso sim é profundo.
o jazz não é burguês, já o ouvido de quem o ouve - como o meu, dirás tu - talvez seja.
bom, não interessa. mas só por causa disto vou já pôr um post de duas bandas que gostava muito nos meus quinze dezasseis anos; espero que gostes.
um abraço vindo aqui de arkaneftá para ti na interzona e que K. e B. te protejam, tal como L. e A. me protegem.
Falou-se em virtuosismo, sabes!? arte matemática e não mentira...
Pá, essa coisa de comer comida da mamã n sei o que queres dizer, parece-me que existem também por aí muitas tetas institucionais, mas parece que também estão prestes a acabar, assim como os rednimentos de inserção social.
Depois das aulas do Couto ia dar explicações, se essa boca da comida da mãmã era para mim saiu-te mal, todo o dinheiro que me entra na conta do banco é ganho por mim.
Relativamente ao Jazz, eu não perco tempo com essa literatutra de merda, se quisesse ia aprender a tocar em vez de andar a ler livros sobre, mas é como te digo, o facto de isso ser tocado nos centros culturais lisboetas não é para mim.
Notei uma certa propensão tua para o Cristianismo como temor ao Inferno, tens medo de Deus!?
acho que interpretaste algumas coisas mal. no devido tempo e não aqui, sentados a beber um café ou uma cerveja, falamos melhor do que neste espaço virtual.
4 comentários:
Jonh Coltrane é uma seca do Caraças, o Jazz cansa-me...
Negros a tocar música sem palavra, que aburguesamento...
madmax
não há nada de aburguesamento na raíz do jazz. lê, por exemplo, as auto-biografias da billie holiday (editada pela antígona) e do charles mingus (editada pela assírio & alvim) e verás as suas lutas constantes para poderem fazer o que sempre quiseram fazer, expressar-se pela música.
já por outro lado, meninos burgueses que pintam a cara de branco dizendo-se satânicos e muito maus e que em casa comem a comida da mamã, nunca passaram fome, nem a segregação e que se vissem - se ele existisse - o diabo na cara e os levasse até aos círculos mais profundos da inferno expondo-os às torturas que só o diabo se lembraria, chorariam logo por deus que os acudisse; ah, isso é que bom, aí nada cansa, o que eles dizem isso sim é profundo.
o jazz não é burguês, já o ouvido de quem o ouve - como o meu, dirás tu - talvez seja.
bom, não interessa. mas só por causa disto vou já pôr um post de duas bandas que gostava muito nos meus quinze dezasseis anos; espero que gostes.
um abraço vindo aqui de arkaneftá para ti na interzona e que K. e B. te protejam, tal como L. e A. me protegem.
Aqui ninguém falou em Satânicos...
Falou-se em virtuosismo, sabes!? arte matemática e não mentira...
Pá, essa coisa de comer comida da mamã n sei o que queres dizer, parece-me que existem também por aí muitas tetas institucionais, mas parece que também estão prestes a acabar, assim como os rednimentos de inserção social.
Depois das aulas do Couto ia dar explicações, se essa boca da comida da mãmã era para mim saiu-te mal, todo o dinheiro que me entra na conta do banco é ganho por mim.
Relativamente ao Jazz, eu não perco tempo com essa literatutra de merda, se quisesse ia aprender a tocar em vez de andar a ler livros sobre, mas é como te digo, o facto de isso ser tocado nos centros culturais lisboetas não é para mim.
Notei uma certa propensão tua para o Cristianismo como temor ao Inferno, tens medo de Deus!?
madmax
madmax,
acho que interpretaste algumas coisas mal. no devido tempo e não aqui, sentados a beber um café ou uma cerveja, falamos melhor do que neste espaço virtual.
abraço
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