nem o que se chamou
um dia amor estar só
sem que uma palavra te fira
nem o eco nos corredores de espelhos
do teu coração vazio as repita e reflita
se nada do que se faz é certo
não terei de abrir a porta e entrar
na noite com a chama apagada
procurar debaixo da cinza
a brasa que ainda resta
só para ti e o sopro
dêem-me um rosto ou atirem o ouro
para mais além junto à outra boca
do túnel onde a morte espera
como uma penélope eu já chorei
a partida da minha cadela
e a casa está vazia
Sem comentários:
Enviar um comentário