abro a janela à caça de pensamentos
dando conta à noite da desistência de
transformar o mundo dos outros
pouco espero as linhas sempre tão cheias de
pardais eloquentes
põe-me o saco ao ombro aos tombos pelos prados
nem a ausência na grande cidade instigou a curiosidade
dos amigos no conhecimento de como o tempo passa
numa vida lenta de ascese quando em visita
dei o rosto ao encontro embora curtida
a faca fere ainda a pele com o desgosto ao partir
sem sombra de óculos de sol à mão empenhei
as dores da inocência por uma
máscara estóica
e caligrafei fundo: toda a amizade
é inútil até prova de contrário
2 comentários:
aquí vai um abraço sem alfândegas espirituais
as palavras abarcam a amizade e a amizade abarca o universo inteiro
saúdinha Fernando
aqui vai outro, aos três; e forte
obrigado pelas palavras, ou a amizade, ou o universo
saúde nuno
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