que me vem à boca ainda a aurora
mal pôs os seus dedos róseos
a cintilar o suor da noite o primeiro
é o teu corpo que me conhece
o terror dos sonhos e o delírio
do coração vígil chorei
ao ter da verdade a claridade de seres
tu a vida perdida a caminho de nunca
teres existido como a história
o teu nome o teu corpo a tua memória
alguém cria silêncios para nós
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