segui as leis
do coração (que dizes)
do sangue quente disso que leva
ao abraço da manhã
quando ainda a geada estrangula
a aproximação das coisas
e tu e ele e eu ninguém
diga que não é possível
o entendimento entre ramos e vento
respiração a três
respiração e escrita
a chorar pela janela
e deixa a memória do rasto
que ninguém diga que não segui
o que não era
esperado
havia sempre uma voz (que dizes)
a indicar o mais
recôndito obscuro
o que levaria
longe
decisão e culpa (que te projecta
quando em vez montanha abaixo)
até ti ele
este poema
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