há o que te deveria envergonhar e tirar o sono a um comatoso,
há o desespero e a lembrança de adamastor a naufragar quem se aproxima, a noite de pesadelos debaixo dos olhos, a ferida sempre aberta pela cabeça,
há o que um dia disseste ser imperdoável e já nem recordas excepto à noite como a sensação de uma minúscula aranha perdida na tua barba,
há o choro com o rosto na parede e a apatia com o rosto à janela
e
há tu e a beleza que ainda espreita.
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