recolhe o que te pertence: a dádiva de um coração, a raiz do afecto e a pedra que lhe dá o norte, olhos para te ver a todas as horas, mãos e braços para reacenderem o lume quando se dá o desencontro, ou a distância freme os lábios, a lição do exílio, uma rosa de sal, uma prece para adormecer todas as preces, o som da sétima onda, a promessa e a língua esculpida para queimar a memória e iluminar o esquecimento.
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