a terra abre-se e tu adejas nessa fractura cheia de vida junto ao tempo, não com ele. toda a tormenta das tempestades de areia, a tua fúria, irmã da frustração, cessa. de nada vale lançar culpas ao outro mais radical pelo teu abandono, o teu sofrimento, como um cego uma seta ao coração da solidão das papoilas. o cego, a seta, o solitário coração de uma papoila que guarda o outro radical: és tu. adormece junto à terra aberta.
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