supõe que a vida termina agora
despes-te lavas os dentes cerras
os punhos sobre o peito
aconchegas o corpo à sua solidão
a noite vai no sabor do canal
o gelo conhece a sua catástrofe
a primavera rompe a terra pela semente
mas ninguém ecoa a calçada no passo
tudo conhece o teu corpo
a noite e a rua enlaçam-te as mãos
e o rosto dá-se ao recontro do frio e do sangue
como o gelo a sua esquadria de acaso
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