sexta-feira, 25 de janeiro de 2013
Philip Larkin - Ultimatum
Mas devemos erguer as nossas muralhas, pois o que somos
Necessita disso, e devemos construir
O navio para navegar por trás delas, lá.
Inútil ignorar, desesperançada instrução
Para qualquer termo do tempo além dos anos
Que nos avisaram da necessidade para a emigração:
Explodido o antigo dito: a Vida é nossa.
Pois a nossa ilha não é uma estação de comboios,
Não há bilhetes para o Vale da Paz,
Nenhumas docas onde navios mercantes e gaivotas passam.
Lembra-te de histórias que leste quando jovem
- O marinheiro naufragado conquistando segurança pela
Sua faca, tronco e lianas - agora
Deves escapar, ou perecer dizendo não.
in Philip Larkin, Collected Poems, New York, Farrar, Straus and Giroux, 2003: 157.
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