a boca encerrada à tabuada dos dias
e de cara na parede choroso contas
quantos dedos dessa mão
a que não te amparara a lágrima
são precisos à decisão que melhor te serve
a que te faria feliz nesse futuro
por ora e sempre levado
olho a ti do fundo do quarto
gravado na retina do olho
em que sou os teus passos
agora aqui onde ninguém
te quer habitar. a tua imagem
reflectida espelha-te da queda
ao alto a pupila por ora
e sempre um buraco abismado
2 comentários:
gosto muito, fernando
Até muito breve:)
AR
sim, passagem de ano. estamos todos a precisar de dançar um pouco.
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