a todos os meus amigos - aqueles com quem vivi, convivi, desde a minha adolescência (os mais vivos e presentes) até os de hoje (os que se mantêm, os que perduram, os que se fazem presentes, mal-grado a minha distra(i)ção congénita) - dedico-vos esta música, hoje, nos meus trinta e um anos, somente por isto, não pelo aniversário, mas pelo sentimento que sempre senti, o prazer de estar vivo, de querer viver, de celebrar o facto de estar vivo contra tudo e contra todos. e acima de tudo, com tudo e com todos.
a barba cada vez mais branca, as rugas cada vez mais marcadas, o corpo a dizer-me outro tempo. estou vivo, sou humano, o único animal com defeitos. sou um sortudo. estou vivo. amo. estou vivo. envelheço, estou vivo, a barba, as rugas, o corpo, amo. estou vivo. à cris, aos meus amigos, principalmente, e aos meus seguidores que não me conhecem e aos que me conhecem, aos que se chatearam comigo. estou vivo, amo e o branco da barba, as rugas, o corpo. estou vivo.
(é lamechas, a música, mas aqueles que me conhecem sabem que...)
2 comentários:
pois eu ergo meu copo a ti , meu amigo, por 31 anos bem apreciados, e pelo privilégio de te ter conhecido, e partilhado vida contigo.
possamos ainda partilhar muito mais...
e havemos, sim, de partilhar mais. avisa quando desceres cá para o sul (eu e a cris agora vamos para conceição de tavira). erguerei hoje à noite o copo também a ti, meu amigo. até breve e saúde.
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