cheguei agora a casa de uma sardinhada em monchique, com bastante vinho (monte das servas) e medronho (muitos cálicesitos) e estava a dar isto. lembrei-me que já não punha aqui alguma música e esta vem bem a calhar, desde os tempos em que eu era miúdo e no canal dois dava um programa de desporto em que a música do genérico era esta, e no vinil também dava isto como os seus predecessores. bom, é o que dá os copos, começo a lembrar-me de coisas antigas, depois olho para mim e recordo amigos... o rui caetano (está quase a fazer um ano de casamento), o filipe quaresma (está para ser pai), o pedro neves (já é pai), o rui durão (já não o vejo há quase dez anos e muito eu gostava de discutir com ele), as comunistas (a filipa, a ana luísa, a tânia; tive uma paixão por cada uma delas), o rafael e o joão (da nossa banda, onde eu, o pedro e o quaresma tocávamos, os "squander"), malta do d. pedro V (mokas, huguinho, a gui, a paulinha, a ana rita mendes, o ricardo fonseca "sino",a malta dos "akabados" a minha primeira banda), até pessoal, nomes só agora, de quando era ainda mais novo, sem saber se ainda são vivos ou não, casados, divorciados, separados, pais ou não, não sei... reparo em mim, como eu sou difícil de fazer amigos, de mantê-los, como eu gostava de ser mais comunicativo, mais extrovertido, mais falador e não esta coisa fechada como o meu pai, não tanto como o meu pai mas muito como ele, mais como a minha mãe, sem medo de falar, carinhosa, aconchegante, uma mãe loba sempre pronta a receber dando dessa forma tudo; lembro, porque não esqueço, os meus amigos de évora, onde, afinal, cresci; eduardo, tiago, tiago, rui, selma, maria, paula, marta, joana, paulo, camejo e tantos mais (não há para aqui hierarquias). lembro todos e tudo, para esquecer o monstro que sou. (meu amor, chega-te a mim, cris dá-me um beijo).
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