o dia abriu com as portas
do inferno o céu coberto
corrido a vento
e o país pintado a vermelho.
o fogo mantinha-se fora
deste fim do mundo só
a terra cheira a queimada.
escolhemos o fresco da casa o ofício
de cada um eu a jogar
com o tempo, tu dedicada
a Adão e Eva.
acabada a escrita a pintura restava
ainda dia à surpresa
de um paraíso que te ofereci:
praia do brejo largo trás
os campos da mão do homem
e as dunas de nenhuma cultura.
maré calma e baixa
dentes da terra profunda de antanho
xisto basalto cortados pelo quartzo
leitoso o melhor ofertório deste pouco
homem. o inferno não deixou
de estar à solta. pelo caminho
de casa lemos a morte
na estrada tantos pássaros
um gato fauce que me derrotava
não fôra aqueles dois pirilampos
que os olhos infantis
descobrem sem dificuldade
ou seria o farol dobrado pelo vinho a finados?
2 comentários:
...traigo
sangre
de
la
tarde
herida
en
la
mano
y
una
vela
de
mi
corazón
para
invitarte
y
darte
este
alma
que
viene
para
compartir
contigo
tu
bello
blog
con
un
ramillete
de
oro
y
claveles
dentro...
desde mis
HORAS ROTAS
Y AULA DE PAZ
TE SIGO TU BLOG
CON saludos de la luna al
reflejarse en el mar de la
poesía...
AFECTUOSAMENTE
benjamin machado
ESPERO SEAN DE VUESTRO AGRADO EL POST POETIZADO DE CACHORRO, FANTASMA DE LA OPERA, BLADE RUUNER Y CHOCOLATE.
José
Ramón...
obrigado pelo comentário e igualmente seguirei o teu blog. um abraço
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