deixada livre caída
por onde arou o frio
a sua escrita de gelo
os nódulos oscularam a madeira
pela tua presença
são escaras rubras tornando inútil
a carícia
o cravo livre e rubro sobre a mão
estendida ao longo da mesa
quando a voz falha o coração
ramo de oliveira
sangue vertido como azeite
aceitando no cálice as acusações
cravo de um outro
abril de uma outra páscoa
e o anel na palma
como uma pergunta
frente à cadeira vazia
2 comentários:
Cheguei aqui por acaso, e o pouco que li gostei bastante.
Vou acompanhar sua poesia.
muito obrigado Maju. um abraço
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