derramado pela noite
a erva cresce sempre verde o teu cabelo mais
tingido de prata e as mãos abertas
para o duro mármore da ausência
do teu peso
lugares só teus e que não são
desta terra
onde tu estiveste estás ainda mas onde
pôr a cabeça e o coração
para o descanso ou investir o horizonte
de desejos onde a pedra que
me enraíze os lares para o frontão
as musas cheias de silêncio à cabeceira
o exílio existe para melhor
pôr uma pedra
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