o outro como vertigens do mundo
ecos rosas
a ausência e as palavras acicatam
o pensamento para o diálogo
preparo a mesa a luz
inclinada para a equivalência das sombras
recebo entre as mãos a sua respiração
envio a minha escutada com raridade
a meu lado o buraco e o escuro
acompanham-me leais
mas tenho as minhas mão ocupadas
com o outro a pedra a semente
Sem comentários:
Enviar um comentário