estou só entre os objectos dirão
talvez a meio do deserto da existência
indiferenciado reconhecido o meu rosto
soprado e exposto sem margem para mais
um grão uma paisagem ardida evitado
pelo olhar presente em secreta soberania
estou só como uma onda
no oceâno irmanada em ignorância só
o estranho me acolhe como a cadeira
a cama a cadela
o poema
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