irei um dia morrer
depois o silêncio
em torno da minha vida
será tão só
a eloquência do vento
nas copas queimadas
irás à frente
com a solidão das papoilas
dirás nenhum sal
sarará a ferida
os sinos nao terão voz
como num desses domingos mortos
partirás apenas quando eu
a ti te esquecer e o outro
a mim quebrando
a infinita cadeia da memória
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