terça-feira, 28 de julho de 2020

como eu e a nuvem

a religião desfigurou-te com letras
telas pedras moradas

só a música se aproximou
através do silêncio

que venha do teu esquecimento
a simplicidade da tua presença ignorada

tu         o fora de todo o fora
e o dentro de todo o dentro

em cada coisa por igual
como eu e a nuvem

2 comentários:

momonu disse...

também eu
esperando a chuva
velho balde de latāo
solfejando
ser e nāo ser tudo


apareceu-me isto depois de te ler
abraçāo

fernando machado silva disse...

Um forte e grande abraço para ti também! E beijos e abraços para a patrícia e os vossos rebentos! Obrigado pelo poema