a luz declina com suavidade
no dorso do vento
(leva-te como às folhas
das bétulas e faias abraçadas
à sua secura pela melancolia
das autoestradas nas tardes de verão
como saltando entre duas margens de um ribeiro
vais de sala em sala perdes-te
entre memória e pensamento eriges)
o espaço da ficção para habitar
este mundo
Sem comentários:
Enviar um comentário