não sei se os livros de auto-ajuda, na verdade, ajudam. conheço uma pessoa que tem alguns e posso garantir, por ter dado uma vista de olhos, que nada para além do senso comum, ou seja, nada para além do óbvio que qualquer um, se tomar um certo tempo a pensar na sua condição, saberá resolver. mas, já agora, porque não assinaste e te mantiveste anónimo?
já respondi a essa pergunta muitas vezes, não me lembro das respostas, por isso agora respondo: porque um nome (rogério alves, sandra figueira, martim nunes, robot cop, aires romão ou outro) não me identificaria perante ti, uma vez que não me conheces de lado nenhum. e para quê/porquê a identificação de alguém (sendo ou não nosso conhecido) através de um nome? não é o que se expressa muito mais identificativo?
já comentei neste blog algumas vezes sempre sem assinatura nominal e sou do sexo feminino, assim sempre ficas com algum "nome", marta azevedo, miss rollins ou leila ruela, por exemplo.
tens razão, o que é um nome, este que assino também não é o meu, mais do que identificativo é indicativo, o mais novo dos machados, uma genealogia simulada - uma proveniência, linhas que se cruzam; e uma emergência, um não-lugar dessas linhas. mas um nome, um qualquer, aqui, cumpriria a função de um rosto, o traço de uma expressão, um mundo. fora daqui não tenho nome nem sequer rosto, terei uma identificação, números, tipo, normalizações. pseudónimos, heterónimos, são resistências, não identificações, antes uma marca expressiva. sem essa marca como poderíamos sequer dialogar (no caso de considerarmos um comentário como uma introdução a um diálogo)? ficar-se-ia, talvez, sempre no princípio e a cada vez repetir-se-ia esse mesmo princípio. não precisamos de nos conhecer, nem precisava da identificação de sexo - não serviu isso como identificação? e não será isso ainda mais identificativo que um "nome"? de qualquer maneira, peço desculpa se te ofendi ou fui inconveniente.
5 comentários:
antes fossem que eu bem precisava.
não sei se os livros de auto-ajuda, na verdade, ajudam. conheço uma pessoa que tem alguns e posso garantir, por ter dado uma vista de olhos, que nada para além do senso comum, ou seja, nada para além do óbvio que qualquer um, se tomar um certo tempo a pensar na sua condição, saberá resolver. mas, já agora, porque não assinaste e te mantiveste anónimo?
já respondi a essa pergunta muitas vezes, não me lembro das respostas, por isso agora respondo: porque um nome (rogério alves, sandra figueira, martim nunes, robot cop, aires romão ou outro) não me identificaria perante ti, uma vez que não me conheces de lado nenhum. e para quê/porquê a identificação de alguém (sendo ou não nosso conhecido) através de um nome? não é o que se expressa muito mais identificativo?
já comentei neste blog algumas vezes sempre sem assinatura nominal e sou do sexo feminino, assim sempre ficas com algum "nome", marta azevedo, miss rollins ou leila ruela, por exemplo.
tens razão, o que é um nome, este que assino também não é o meu, mais do que identificativo é indicativo, o mais novo dos machados, uma genealogia simulada - uma proveniência, linhas que se cruzam; e uma emergência, um não-lugar dessas linhas. mas um nome, um qualquer, aqui, cumpriria a função de um rosto, o traço de uma expressão, um mundo. fora daqui não tenho nome nem sequer rosto, terei uma identificação, números, tipo, normalizações. pseudónimos, heterónimos, são resistências, não identificações, antes uma marca expressiva. sem essa marca como poderíamos sequer dialogar (no caso de considerarmos um comentário como uma introdução a um diálogo)? ficar-se-ia, talvez, sempre no princípio e a cada vez repetir-se-ia esse mesmo princípio. não precisamos de nos conhecer, nem precisava da identificação de sexo - não serviu isso como identificação? e não será isso ainda mais identificativo que um "nome"?
de qualquer maneira, peço desculpa se te ofendi ou fui inconveniente.
um abraço
acima de tudo devo agradecer a tua visita, esperando que cá venhas mais vezes, bem como gostes do que aqui podes lêr, ouvir e ver.
um abraço
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