terça-feira, 3 de maio de 2011

do diário

o galo é a pompa fúnebre
da noite. o dia nasce muito
(escuta preza o teu animal
de estimação e o teu amor)
antes com todas as outras aves
cantando enquanto escreves
(tu estás no meio)

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*

rumas para longe e a rapariga ao lado reduz o desejo entre corpos, comprometendo uma relação, a um fascínio por objectos. uma teoria por metáfora. no entanto, pensas, há aqui qualquer coisa que se perdeu na vida, na sua e na de todas as outras.

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