
sem desculpas sem agasalho sós
e olharmos demoradamente cada um
dos nossos passos duvidarmos de cada decisão
duvidarmos dos pequenos humanos que somos
mas principalmente dos grandes
porque sempre nos disseram que somos nós
a puxar as desgraças maiores sobre nós e afinal
talvez não seja bem assim como nos dizem
às vezes é bom ficarmos sós
com os nossos medos
grandes e pequenos
frente a frente
e calá-los
uma palavra só
às vezes basta"
(sobre o poema e o seu autor aqui)
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