não tenhas medo deste
pequeno monstro ao teu lado.
o que foi feito para ele
há muito que acabou,
a sua esperança está na ponta
do cigarro que se esfuma.
diz, vem cá, a tua mão
cabe na dele, ela sabe
adaptar-se à tua
e pode guardar, até ao dia que
a largares,o que quiseres.
diz, chora, no leito
de todo o seu corpo,
a tristeza, a vergonha, a morte.
ele vai estar aí, só
à quarta parte e de novo
volta. sempre.
mas diz, que do silêncio
dele e dos outros
já está cansado.
Sem comentários:
Enviar um comentário