desviar o rosto depois de tantos
anos fixado na planície de tubérculos
em lama fria com a boca
cheia de pedra e madeira
acender a vela para confundir
sombra e fantasma
como antes entre a roda o olhar
cúmplice
dou uso à língua de neve
para dialogar com ninguém
viro para o lado do coração
onde o cravo aponta o mar
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